Empinar pipa com cerol. Saiba das implicações as quais os praticantes estão sujeitos

Foto: Redes sociais. 

Por traz de uma diversão muito comum nessa época do ano, a soltura de pipas, se esconde um grande perigo. Se com linha convencional, a atividade esportiva pode ser praticada, desde que em áreas escampadas, longe da rede elétrica, e fora das vias de transito.

Já a utilização de linha com cerol ou linha chilena, é expressamente proibida em todo o Estado de Minas Gerais, conforme a Lei estadual n° 14.394, de 15 de julho de 2002, em que estão previstas as penalidades administrativas, como multas e criminais.

No caso de menores, a responsabilidade é dos pais ou responsáveis, que pode se agravar em casos de acidentes com lesões ou morte de vítima. A fiscalização do uso indevido de linhas com cerol é responsabilidade da PM, que pode a qualquer momento averiguar se a linha foi modificada ou não, em caso de comprovação, o material é apreendido e os responsáveis conduzidos a delegacia.

Os acidentes com linha de cerol costumam ser graves. Vinte e três pessoas já foram atendidas por ferimentos causados pela linha chilena neste ano no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.

O caso mais recente, é do adolescente Gabriel Lucas Alves, de 15 anos, teve a perna amputada após ser gravemente ferido por uma linha chilena enquanto andava na calçada. Os médicos já tinham feito duas cirurgias na perna do garoto antes de decidirem pela amputação.

Aqui em Unaí-MG, a PM está atenta ao uso de linha com cerol, embora ainda não havido nenhum registro de ocorrência dessa natureza. O Veredas Notícias ouviu o Tenente Marcos Paulo – da PMMA,   que explicou como esta sendo a atuação da polícia, qual a diferença entre a linha com cerol e a linha chilena e como a população pode denunciar ao perceber que esse tipo de artifício está sendo utilizado pelos praticantes.

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