PC conclui inquérito sobre uso de “suástica” e encaminha autos ao MPMG
A Polícia Civil de Unaí-MG convocou a Imprensa para uma entrevista coletiva agendada para a tarde desta quarta-feira, 18/12, na sede da Delegacia Regional, localizada no prédio do 16º Departamento, para explicar os passos da investigação, que apurou o caso de um indivíduo que usou uma cruz suástica em um bar da Cidade.
O fato aconteceu na noite do ultimo sábado, 14/12, e gerou muita polemica, discussão nas redes sociais, e ganhou repercussão nacional, depois que os mais diversos veículos de imprensa, deram destaque a notícia.
Na coletiva, os Delegados, Dr. Douglas Magela – Delegado Regional e o Dr. Leandro Coccetrone – Delegado da Delegacia da Comarca e responsável pelas investigações, deram detalhes da investigação e que foram apurados, como por exemplo, a oitiva de testemunhas, e do próprio autor. Eles informara e que foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências do investigado. O telefone do homem passou por perícia, mas, que nada foi encontrado. A polícia procurava saber se ele teria participação em grupos com conotações nazistas.
O caso foi investigado de acordo com o artigo 20 da Lei nº 7.716, de 1989, que diz “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. A pena é de dois a cinco anos de prisão e multa.
Os autos agora serão encaminhados ao Ministério Público, que poderá ou não oferecer denuncia a Justiça sobre a atitude do investigado. O fato de a PM não ter feito o registro de um boletim de ocorrência quando chamada ao estabelecimento e tendo comprovada a utilização por parte do homem do símbolo da suástica, não impediu a PC de instaurar inquérito para apurar fato.
Dr. Douglas Magela, explicou inicialmente como caso chegou ao conhecimento da PC e quais foram providencias adotadas.
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Em sua fala, Dr. Leandro Coccetrone explicou que o investigado foi ouvido e prestou esclarecimentos sobre o fato ocorrido e forneceu o aparelho de telefone celular, que, periciado, nada foi encontrado. Ainda de acordo com o Dr. Leandro, com o inquérito concluído, as peças da investigação serão enviadas ao MPMG, que deverá adotar as providencias seqüentes.
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