Operação “Quem viver verá” teve como alvo corretores de grãos

A estimativa é de que o esquema possa ter causado prejuízos ao fisco federal da ordem de R$ 2 bi, nos últimos cinco anos.

Por Frank Adamo, 10/03.

A operação deflagrada na manhã desta terça-feira, 10/03, foi coordenada pelo do MPMG, Auditores Fiscais da Receita Estadual e Federal, e apoio da PCMG e PMMG, teve como foco os “corretores” de milho, soja e feijão, além de dezenas de empresas “noteiras” situadas em nove unidades da federação. Uma das “células” da organização funcionava em Unaí-MG.

Denominada “Quem viver verá”, a operação é a terceira fase da “Operação Ceres”, realizada em 2018 pelos fiscos mineiro e federal, visando combater a “farra da nota fria” no setor de grãos em Minas Gerais.
O inicio da operação, acordou a Cidade de Unaí-MG. Helicóptero, muitas viaturas da PC e unidades da Receita Estadual todas com o giroflex ligado, policiais nas ruas, e em deslocamentos para os endereços dos alvos, tudo chamou a atenção da população que não sabia o que estava acontecendo. Logo começaram a circular nos grupos de redes sociais, que, se trava de mais uma operação contra a sonegação fiscal.

Auditores Fiscais, Agentes da PC, e representes do MPMG, procuravam cumprir 38 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Do total, 70% dos mandados foram cumpridos, de acordo com informações da coordenação da operação.

Foi apreendida uma grande quantidade de documentos, que serão “auditados”, dinheiro, cujos valores ainda estão sendo contados e depois serão depositados, aparelhos celulares e computadores. Foram aprendidas ainda, duas armas, e pelo uma pessoa foi conduzida.

Em entrevista coletiva, os coordenadores da operação Dr. Geney Randro – Promotor do de Justiça – da Coordenadoria da Ordem Tributária; Dr. Mario Deon – Auditor Fiscal da Receita Federal; Dr. Flavio Andrada – Auditor da Receita Estadual, e a Dra. Karla Ermon – Delegada da PC, deram os detalhes da ação realizada pelo núcleo em Unaí-MG.

De acordo com a coordenação, a estimativa é de que os prejuízos causados pela sonegação ao fisco federal sejam da ordem de R$ 2 bi, nos últimos cinco anos.

Acompanhe na íntegra a fala das autoridades sobre o balanço da operação “Quem viver Verás” realizada nesta terça, 10/03.

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